sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Onde estão os passeios?

Um dos maiores problemas com que nos deparamos na freguesia da Venda do Pinheiro é a lamentável falta de passeios e áreas disponíveis para a circulação de peões.

Quem conhece a avenida 9 de Julho sabe com certeza do que estou a falar. É uma verdadeira odisseia circular por lá a pé!


Esta duas fotos ilustram o cenário...O tráfego automóvel é muito intenso, os escassos passeios estão em péssimo estado ou ocupadas por viaturas dos senhores condutores que desrespeitam os peões e todas as regras de trânsito. Ou será que na Venda do Pinheiro não é proibido estacionar em cima dos passeios e das passadeiras de peões?

Eu consigo deslocar-me sozinha. Mas tenho medo, é arriscado caramba!
Eu tenho os meus 5 (ou 6 sentidos todos activos), consigo deslocar-me com as minha pernas, mas chateia-me particularmente que ninguém se lembre que há quem não o possa fazer. Olhando para estas fotos, alguém vê uma família a passear ou a regressar tranquilamente duma ida à padaria? Eu não arrisco andar por ali a pé com crianças.
Mas, pensando também nos outros e principalmente nos que têm necessidades especiais...alguém imagina um cidadão a circular por ali numa cadeira de rodas? Um cego? E uma mãe ou pai a passear um bebé no carrinho? Isto assusta-me...

Gostava que alguém conseguisse mudar isto. É possível?

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Descendo a Rua

Costuma-se dizer que cada um gosta da rua onde mora, no entanto, se sairmos de casa e formos “descendo a rua “, podemos observar melhor a zona onde vivemos, e conseguimos ter uma maior e melhor percepção do espaço que no rodeia e que influencia o nosso dia-a-dia.

Existem com certeza situações que nos são gratas, nos orgulham e também existem as outras, que nos desagradam, nos limitam e interferem com a boa vivência que devemos ter na nossa terra.

Este espaço tem um objectivo claro: trocar opiniões sobre a Venda do Pinheiro e não só. Será um espaço onde poderemos dizer o que nos agrada e o que queremos que mude na nossa freguesia e, de forma mais abrangente, no nosso concelho.

Devemos ter a ousadia de transpor as "fronteiras" da nossa rua, do nosso bairro, da nossa freguesia. O nosso concelho não merece a nossa indiferença. Devemos observar o que nos rodeia com sentido crítico e optimista. Afinal, com a nossa ajuda, o que está mal sempre pode melhorar!